domingo, 6 de novembro de 2011

Conseguências da Republica Velha

O fim da Republica Velha no Brasil foi conseqüência da implantação do coronelismo, que era caracterizado pelo total poder dos coronéis sobre o poder publico, onde, hoje, podemos encontrar nos interiores rurais do país as reminiscências desse sistema o que chamamos de mandonismo. O mandonismo é o fazendeiro que vive isolado em sua fazenda detento do poder absoluto sobre todas as coisas que lhe pertence mediante a posse de seu território, tendo seus empregados e empregadas os quais possui total autoridade, desse modo ocorre a exploração trabalhista sendo que a grande massa dos empregados rurais não possuem direitos e deveres comuns sendo usados e explorados. A partir do mandonismo também podemos encontrar o que chamamos de clientelismo que é uma forma de troca de favores do governo com os grandes latifundiários durante campanhas políticas os quais criam influencias ou arranjam votos para determinados governante sendo isso o grande foco da corrupção política no Brasil.
Em nosso país possuímos grandes problemas que envolvem as áreas políticas, econômicas, sociais, educacionais, medicinais entre outras, devido a falta de uma administração política honesta onde pessoas pagam seus impostos mediante a sociedade e não recebem seus direitos como cidadãos sendo isso ocorrência de todo um contexto histórico de lutas, conflitos, injustiças e descriminação social de nosso querido país que mesmo entre “trampos e barrancos” ainda caiu em total desordem.     

Por: Kaique Mota

Relação entre o Capitalismo e a Formação do Estado Moderno


            "Inicialmente vamos dizer que o Estado Moderno é a raiz histórica em que repousa o nosso atual Estado Capitalista. Neste sentido, o Estado Moderno guarda a chave para definirmos o próprio metabolismo do capital e da estrutura política, funcional e administrativa que o acompanha. Por isso, o Estado não é aqui tratado como organismo, de acordo com as concepções organicistas da política ou do funcionalismo, mas como fluxo vital de um amplo sistema que articula Estado/Sociedade/Capital e suas variáveis intercambiáveis. O Estado remete-nos ao Direito e discutir a Sociedade implica em tomar a cultura e o Capital pressupõe o trabalho e o próprio sistema financeiro".
            O capitalismo foi a influencia para o inicio da formação do estado moderno onde burguês tentaram e conseguiram organizar o país de uma maneira que ajudasse a todo mundo e principalmente a eles que ganhariam muitos lucros em cima da taxa baixa dos impostos.
            No inicio não existia o termo capitalismo ou capitalização, pois os países adotavam uma atitude socialista onde as pessoas consumiam o que produziam e nada mais, assim com o passar do tempo foram se originando as guerras mundiais entre os países onde no final das contas a única guerra que prevaleceu foi a guerra do capitalismo versos o socialismo representados por Estados Unidos da America e a União Soviética e assim esses termos ganharam mais ênfase através dessa disputa. Alguns históricos retratam que o capitalismo realmente existia na época da idade média, pois muitos burgueses visavam sempre o lucro em suas mercadorias chegando até dar origem ao que conhecemos hoje como juros nas compras.
            O capital sempre existiu nas sociedades, mas de modos diferentes em que cada nação tinha o seu método de se organizar aonde esse capital chegou a ser tão importante que revolucionou culturas e pensamentos.      


Por: Kaique Mota

Formação do Estado Moderno


            “O Estado Moderno nasceu na segunda metade do século XV, a partir do desenvolvimento do capitalismo mercantil nos países como a França, Inglaterra e Espanha, e mais tarde na Itália. Foi na Itália que surgiu o primeiro teórico a refletir sobre a formação dos Estados Modernos,Nicolau Maquiavel, que no início de 1500 falou que os Estados Modernos fundam-se na força. Entre as características do Estado Moderno estão:
·       Soberania do Estado: o qual não permite que sua autoridade dependa de nenhuma outra autoridade
·       Distinção entre Estado e sociedade civil: evidencia-se com a ascensão da burguesia, no século XVII"
            O inicio do estado moderno começou com todas as revoluções de pensamentos que a sociedade ao longo do tempo foi tento onde as suas principas caracteristicas envolvem a unificação dos idiomas em determinadas regiões do mundo, a definição de um território para cada pessoa, a soberania que foi considerada somente no inicio onde o absolutismo esteve envolvido com essa formação.
            A centralização do poder político foi o que "explodiu" o inicio da formação do estado moderno onde todas essas centralizações mudaram os hábitos econômicos e sociais de toda uma sociedade medieval. Isso ocorreu através das crises financeiras no final do período medieval onde o sistema feudalista foi perdendo as forças e o capitalismo introduzido pelos burgueses foi ganhando. Assim os burgueses foram progredindo cada vez mais e ganhando um governo estável com características específicas. Elas são: a de terminar as guerras fúteis entre a antiga nobreza com os outros estados, pois isto prejudicava principalmente no comércio e a outra era de diminuir os impostos que os senhores feudais forçava os estados pagarem. Para os burgueses se esses fatos fossem feitos elas teriam uma sociedade mais organizada e estável com isso de pouco em pouco conseguiram realizar esses problemas e assim originando um novo pensamento e a formação de uma novo estado. Depois de todos esses "consertos" feitos pelos burgueses no sistema feudal o estado novo obteve novas características como foi dito anteriomente. A unificação das línguas foi sinal de nacionalidade, pois através do idioma podiamos iden tificar de onde a pessoal pertencia, ou seja, de que nação era. A divisão dos territórios seria para separar esssas nacionalidades onde cada nação poderia exercer suas leis e seu governo, ou seja, cada nação teria um território definido. O absolutismo foi uma atitude adotada por alguns reis no inicio da formação do estado moderno onde eles exercia sua autoridade nos mais variados setores de sua nação como a economia, os exércitos entre outros. O que não se entendia é o porquê a sociedade deixava todo poder nas mãos de uma pessoa só assim ao logo dos anos vários teóricos tentavam responder essa pergunta. O que marcou essas questões sobre o absolutismo foi os relatos dado por Maquiavel onde ele dizia que um rei não pode ser nem amado nem odiado e sim temido, pois ao a sociedade temer você terá o respeito de todos e assim com vários dilemas como esses Maquiavel tem sido inspiração para a maioria dos políticos do século XXI.                                           
          Essas são as características que o a formação do estado moderno adotou em seu inicio, mas é claro que ao passar do tempo essas características não foram levadas muito a sério e sim foram modificadas para se adaptar aos avanços tecnológicos e as influencias que a globalização nos trouxe. A formação do estado moderno foi o que originou hoje todos os nossos países e a partir dela que vivemos hoje assim.

Por: Kaique Mota

O Brasil, o que tu se transformaste?


O Brasil é um país de grandes historias sendo o seu processo de formação caracterizado pelo contexto histórico referente a sua colonização, conflitos sócio-culturais e desenvolvimento econômico.
A política brasileira, hoje, não é reconhecida como uma das melhores, pois o país passa por vários problemas enquanto políticos corruptos enriquecem com o dinheiro do povo. A liberdade de escolher nossos lideres esta baseado no ato do voto, onde a população tem direito de eleger quem ela desejar. Na antiguidade esse direito existia, mas de forma apenas teórico, pois na pratica as pessoas eram subordinadas ou ameaçadas de morte para que elegessem determinados lideres, ou seja, uma espécie de corrupção mais clara e exposta. Esse fato pode, de certo modo, ter influenciado bastante na política atual, pois nesse contexto o Brasil e caracterizado por um povo acomodado onde a cultura é baseada apenas no samba e no futebol sendo o país cento de muita corrupção, pobreza e outros problemas sociais, políticos e econômicos.
 Assim, podemos dizer que a política brasileira não e reconhecida como uma das melhores, pois muitos políticos desfrutam dos impostos públicos para seus próprios luxos sendo que o único jeito de mudarmos essa situação é correr atrás de nossos direitos e enfatizando nossos deveres com relação a nação brasileira.             

Por: Kaique Mota

quinta-feira, 31 de março de 2011

Macunaíma - capítulo IX (Carta pras Icamiabas)

Neste capitulo, Macunaíma decide escrever uma carta para as guerreiras Amazonas, chamadas no livro de “icamiabas”, as quais conta sua vida em São Paulo e como é a paisagem da grande cidade.
Nesta carta o emissor, que no caso é Macunaíma, é tratado como um imperador e as destinatárias, que no caso são as Amazonas, são tratadas como súbitas onde percebemos claramente essa relação no trecho: ‘Muitos nos pesou a nós, vosso imperator, tais dislates da erudição porem heis de convir conosco’. Depois ele passa a relatar suas aventuras na busca do muitaquitã e descreve as pessoas a quais achavam deslumbrantes como, por exemplo, os policiais. Na carta ele busca pedir dinheiro as icamiabas de modo a fazer elogios metódicos e alusões eróticas a elas tendo em comparação às mulheres de São Paulo onde também é retratado que a sociedade paulista valoriza muito o dinheiro e que sem ele não seria aceito socialmente, com isso podemos perceber essas relações no seguinte trecho: ‘O que vos se intessara mais, por sem duvida, é saberdes que o guerreiro de cá não buscam marvoticas damas para o elance epitalâmico; mas antes as preferem dóceis e facilmente trocaveis por pequeninas e voláteis folhas de papel a que o vulgo chamara dinheiro’.O herói Macunaíma neste capitulo intitulasse como o poderoso tendo em vista o seu dito domínio da linguagem na época em soberanias das pobres icamiabas que não conheciam tal vocabulário, esse relance pode ser compreendido com o seguinte trecho: ‘Ponde tento na acentuação desde vocábulo, senhoras Amazonas, pois muito nos pensara não preferisses conosco, essa pronuncia, condizente com as lição dos clássicos, a pronuncia Cleópatra, dicção mais moderna’. 
Assim podemos concluir que neste capitulo ocorre às principais critica de Mario de Andrade onde ele faz uma sátira da carta de nosso herói de modo que mesmo um analfabeto como Macunaíma tenta escrever na forma culta seguindo suas regras. Depois ele retrata que nosso povo é caracterizado como uma sociedade que escreve de uma forma, no caso a forma culta e fala de outra maneira que seria a coloquial tendo em vista todo um processo histórico brasileiro o qual também é criticado quando a literatura quinhentista é retratada ao contrario sendo desta vez um índio descrevendo a urbanização da cidade. 
         
Por: Kaique Mota 

quarta-feira, 30 de março de 2011

Macunaíma - capítulo VIII (Vei, o Sol)

                                            


   Macunaíma ia seguindo e topou com a árvore Volomã bem alta, e cheia de fruta. O herói estava com muita fome. Neste parágrafo percebemos o uso de recursos futuristas, quando o autor enumera as frutas existentes e não utiliza vírgulas. Macunaíma pediu fruta para a árvore, que negou. Então o herói pronunciou algumas palavras mágicas e todas foram para o chão. Irada, Volomã atirou-o pelos pés em uma ilha deserta. Demorou tanto a cair que dormiu durante o percurso, caindo em baixo de uma palmeira, que tinha um urubu que acabou fazendo necessidades em sua cabeça. Mesmo todo sujo, nosso herói representou bem o brasileiro quando examinou tudo ao seu redor, a fim de encontrar dinheiro enterrado e se dar bem, porém nada encontrou.
   A estrela-da-manha passou, e mais tarde a lua, o herói pediu para ser levado aos céus e à ilha de Marajó, mas como fedia muito o máximo que conseguiu foi arrancar delas: -Vá tomar banho!
   Vei, a sol, deu carona para Macunaíma em sua jangada juntamente com suas três filhas e fez as três mimarem o herói. Na verdade, pretendia torná-lo seu genro. A vida de Macunaíma se tornou fácil. Era cafuné, carinhos e músicas. O herói só ria, em plena felicidade.
   Quando finalmente Vei falou que Macunaíma deveria casar com uma de suas filhas, deixou claro que o herói deveria ser fiel. Macunaíma agradeceu e prometeu que sim. Então Vei saiu com as três filhas pra fazer o dia no cerradão. Nem bem elas saíram, Macunaíma ficou cheio de vontade e encontrou uma portuguesa com quem brincou demoradamente. Quando Vei e as filhas chegaram, encontraram o herói dormindo com ela na jangada, se zangou e cancelou o casamento. Resumindo, podemos dizer que Mário de Andrade faz referência às filhas da terra, estabelecendo esta relação em que Macunaíma as despreza e se engraça com uma estrangeira.  Há ainda, referência ao ditado popular que diz: “MUITA SAÚVA, POUCA SAÚDE”.  O autor nos mostra que dentro de uma sociedade agrária, qualquer praga que prejudique a produção passa a prejudicar o povo. A frase em si já é muito clara, através da crítica, se define que os males do Brasil são a falta de acesso do povo à saúde de qualidade e os inimigos da nação, representados pelas saúvas e podendo até estar relacionados aos estrangeiros que ameaçam o futuro do povo brasileiro.
   Em uma noite, uma típica assombração do folclore brasileiro chegou ao local onde dormiam Macunaíma e a portuguesa, com a intenção de engolir o herói, que se livra e em seu lugar a assombração leva a estrangeira. No outro dia Macunaíma não achou mais graça na capital da República. Voltou para São Paulo.


Postado por: Laysa Caroline.

Macunaíma - capítulo VII (Macumba)

Cena de Macumba - Antônio Gomide

   Após a tentativa frustrada de reaver seu muiraquitã, Macunaíma concluiu que o melhor a ser feito era matar Piaimã. Resolveu então ir ao Rio de Janeiro se socorrer de Exu diabo (capiroto malévolo, diabo coxo, bom porém para fazer malvadezas) em cuja honra se realizava uma macumba, visto quer não tinha força o suficiente para enfrentar o gigante.
   O capitulo inteiro retrata uma sessão de macumba, desde seu principio, onde a rezadeira canta e é saudada por todos os que participariam daquela “reunião”, até a ida do santo encarnado. Durante as realizações de tal doutrina, são citados os nomes de alguns de seus santos como, por exemplo, Exu, Oxum, Ogum, Nossa Senhora da Conceição, Olorung e Iemanjá. Além disso, no decorrer de todo o capítulo são expressas variadas classes de pessoas que participam de tal movimento, mostrando dessa forma que tal realização não possui restrições quanto a características pessoais.
   O que pôde ser notado quanto a organização da macumba foi que inicialmente a mãe de santo, no caso a dona do lugar onde acontece a sessão, faz suas rezas e canta para que o santo encarne em algum dos participantes da “celebração”, depois são feitas as oferendas ao santo do mês, por exemplo, como foi citado por duas vezes datas de santos, junho para Exu e dezembro para Nossa Senhora da Conceição, então para celebrar o encarno do santo as pessoas dançam, são bentas pelo santo e então fazem seus pedidos e promessas. Vale lembrar que durante a macumba houve a escolha do filho de Exu e Macunaíma foi o escolhido.
   Durante o momento de pedidos, Macunaíma solicita então que Exu fizesse Venceslau sofrer e como pai do herói, o santo diz fazer tudo o que o mesmo pedisse. Exu fez encruzilhada mandando o eu do gigante vir dentro da polaca, o corpo que ele estava encarnado, e disse para que o herói o espancasse. O espancamento foi tanto que o eu do gigante caiu desmaiado no chão, mas ainda não era o suficiente, Macunaíma deu inúmeras ordens a Venceslau e o fez sangrar muito até virem os médicos e tia Ciaca, que com suas rezas curou o corpo da polaca.
   Enfim, o envolvimento religioso expresso nesse capítulo indica e exalta ainda mais a cultura brasileira, visto que a religião não é a católica ou a protestante, criada no exterior, mas a macumba, que mesmo possuindo características da religião dos negros que vieram anteriormente como escravos, possui santos e outras características próprias, o que pode ser fundamentado no movimento antropofágico, que usufruía aquilo que era aproveitável e modificava o que era necessário,visando sempre a valorização do nacional. 

Por: Letícia Mota