domingo, 6 de novembro de 2011

Conseguências da Republica Velha

O fim da Republica Velha no Brasil foi conseqüência da implantação do coronelismo, que era caracterizado pelo total poder dos coronéis sobre o poder publico, onde, hoje, podemos encontrar nos interiores rurais do país as reminiscências desse sistema o que chamamos de mandonismo. O mandonismo é o fazendeiro que vive isolado em sua fazenda detento do poder absoluto sobre todas as coisas que lhe pertence mediante a posse de seu território, tendo seus empregados e empregadas os quais possui total autoridade, desse modo ocorre a exploração trabalhista sendo que a grande massa dos empregados rurais não possuem direitos e deveres comuns sendo usados e explorados. A partir do mandonismo também podemos encontrar o que chamamos de clientelismo que é uma forma de troca de favores do governo com os grandes latifundiários durante campanhas políticas os quais criam influencias ou arranjam votos para determinados governante sendo isso o grande foco da corrupção política no Brasil.
Em nosso país possuímos grandes problemas que envolvem as áreas políticas, econômicas, sociais, educacionais, medicinais entre outras, devido a falta de uma administração política honesta onde pessoas pagam seus impostos mediante a sociedade e não recebem seus direitos como cidadãos sendo isso ocorrência de todo um contexto histórico de lutas, conflitos, injustiças e descriminação social de nosso querido país que mesmo entre “trampos e barrancos” ainda caiu em total desordem.     

Por: Kaique Mota

Relação entre o Capitalismo e a Formação do Estado Moderno


            "Inicialmente vamos dizer que o Estado Moderno é a raiz histórica em que repousa o nosso atual Estado Capitalista. Neste sentido, o Estado Moderno guarda a chave para definirmos o próprio metabolismo do capital e da estrutura política, funcional e administrativa que o acompanha. Por isso, o Estado não é aqui tratado como organismo, de acordo com as concepções organicistas da política ou do funcionalismo, mas como fluxo vital de um amplo sistema que articula Estado/Sociedade/Capital e suas variáveis intercambiáveis. O Estado remete-nos ao Direito e discutir a Sociedade implica em tomar a cultura e o Capital pressupõe o trabalho e o próprio sistema financeiro".
            O capitalismo foi a influencia para o inicio da formação do estado moderno onde burguês tentaram e conseguiram organizar o país de uma maneira que ajudasse a todo mundo e principalmente a eles que ganhariam muitos lucros em cima da taxa baixa dos impostos.
            No inicio não existia o termo capitalismo ou capitalização, pois os países adotavam uma atitude socialista onde as pessoas consumiam o que produziam e nada mais, assim com o passar do tempo foram se originando as guerras mundiais entre os países onde no final das contas a única guerra que prevaleceu foi a guerra do capitalismo versos o socialismo representados por Estados Unidos da America e a União Soviética e assim esses termos ganharam mais ênfase através dessa disputa. Alguns históricos retratam que o capitalismo realmente existia na época da idade média, pois muitos burgueses visavam sempre o lucro em suas mercadorias chegando até dar origem ao que conhecemos hoje como juros nas compras.
            O capital sempre existiu nas sociedades, mas de modos diferentes em que cada nação tinha o seu método de se organizar aonde esse capital chegou a ser tão importante que revolucionou culturas e pensamentos.      


Por: Kaique Mota

Formação do Estado Moderno


            “O Estado Moderno nasceu na segunda metade do século XV, a partir do desenvolvimento do capitalismo mercantil nos países como a França, Inglaterra e Espanha, e mais tarde na Itália. Foi na Itália que surgiu o primeiro teórico a refletir sobre a formação dos Estados Modernos,Nicolau Maquiavel, que no início de 1500 falou que os Estados Modernos fundam-se na força. Entre as características do Estado Moderno estão:
·       Soberania do Estado: o qual não permite que sua autoridade dependa de nenhuma outra autoridade
·       Distinção entre Estado e sociedade civil: evidencia-se com a ascensão da burguesia, no século XVII"
            O inicio do estado moderno começou com todas as revoluções de pensamentos que a sociedade ao longo do tempo foi tento onde as suas principas caracteristicas envolvem a unificação dos idiomas em determinadas regiões do mundo, a definição de um território para cada pessoa, a soberania que foi considerada somente no inicio onde o absolutismo esteve envolvido com essa formação.
            A centralização do poder político foi o que "explodiu" o inicio da formação do estado moderno onde todas essas centralizações mudaram os hábitos econômicos e sociais de toda uma sociedade medieval. Isso ocorreu através das crises financeiras no final do período medieval onde o sistema feudalista foi perdendo as forças e o capitalismo introduzido pelos burgueses foi ganhando. Assim os burgueses foram progredindo cada vez mais e ganhando um governo estável com características específicas. Elas são: a de terminar as guerras fúteis entre a antiga nobreza com os outros estados, pois isto prejudicava principalmente no comércio e a outra era de diminuir os impostos que os senhores feudais forçava os estados pagarem. Para os burgueses se esses fatos fossem feitos elas teriam uma sociedade mais organizada e estável com isso de pouco em pouco conseguiram realizar esses problemas e assim originando um novo pensamento e a formação de uma novo estado. Depois de todos esses "consertos" feitos pelos burgueses no sistema feudal o estado novo obteve novas características como foi dito anteriomente. A unificação das línguas foi sinal de nacionalidade, pois através do idioma podiamos iden tificar de onde a pessoal pertencia, ou seja, de que nação era. A divisão dos territórios seria para separar esssas nacionalidades onde cada nação poderia exercer suas leis e seu governo, ou seja, cada nação teria um território definido. O absolutismo foi uma atitude adotada por alguns reis no inicio da formação do estado moderno onde eles exercia sua autoridade nos mais variados setores de sua nação como a economia, os exércitos entre outros. O que não se entendia é o porquê a sociedade deixava todo poder nas mãos de uma pessoa só assim ao logo dos anos vários teóricos tentavam responder essa pergunta. O que marcou essas questões sobre o absolutismo foi os relatos dado por Maquiavel onde ele dizia que um rei não pode ser nem amado nem odiado e sim temido, pois ao a sociedade temer você terá o respeito de todos e assim com vários dilemas como esses Maquiavel tem sido inspiração para a maioria dos políticos do século XXI.                                           
          Essas são as características que o a formação do estado moderno adotou em seu inicio, mas é claro que ao passar do tempo essas características não foram levadas muito a sério e sim foram modificadas para se adaptar aos avanços tecnológicos e as influencias que a globalização nos trouxe. A formação do estado moderno foi o que originou hoje todos os nossos países e a partir dela que vivemos hoje assim.

Por: Kaique Mota

O Brasil, o que tu se transformaste?


O Brasil é um país de grandes historias sendo o seu processo de formação caracterizado pelo contexto histórico referente a sua colonização, conflitos sócio-culturais e desenvolvimento econômico.
A política brasileira, hoje, não é reconhecida como uma das melhores, pois o país passa por vários problemas enquanto políticos corruptos enriquecem com o dinheiro do povo. A liberdade de escolher nossos lideres esta baseado no ato do voto, onde a população tem direito de eleger quem ela desejar. Na antiguidade esse direito existia, mas de forma apenas teórico, pois na pratica as pessoas eram subordinadas ou ameaçadas de morte para que elegessem determinados lideres, ou seja, uma espécie de corrupção mais clara e exposta. Esse fato pode, de certo modo, ter influenciado bastante na política atual, pois nesse contexto o Brasil e caracterizado por um povo acomodado onde a cultura é baseada apenas no samba e no futebol sendo o país cento de muita corrupção, pobreza e outros problemas sociais, políticos e econômicos.
 Assim, podemos dizer que a política brasileira não e reconhecida como uma das melhores, pois muitos políticos desfrutam dos impostos públicos para seus próprios luxos sendo que o único jeito de mudarmos essa situação é correr atrás de nossos direitos e enfatizando nossos deveres com relação a nação brasileira.             

Por: Kaique Mota

quinta-feira, 31 de março de 2011

Macunaíma - capítulo IX (Carta pras Icamiabas)

Neste capitulo, Macunaíma decide escrever uma carta para as guerreiras Amazonas, chamadas no livro de “icamiabas”, as quais conta sua vida em São Paulo e como é a paisagem da grande cidade.
Nesta carta o emissor, que no caso é Macunaíma, é tratado como um imperador e as destinatárias, que no caso são as Amazonas, são tratadas como súbitas onde percebemos claramente essa relação no trecho: ‘Muitos nos pesou a nós, vosso imperator, tais dislates da erudição porem heis de convir conosco’. Depois ele passa a relatar suas aventuras na busca do muitaquitã e descreve as pessoas a quais achavam deslumbrantes como, por exemplo, os policiais. Na carta ele busca pedir dinheiro as icamiabas de modo a fazer elogios metódicos e alusões eróticas a elas tendo em comparação às mulheres de São Paulo onde também é retratado que a sociedade paulista valoriza muito o dinheiro e que sem ele não seria aceito socialmente, com isso podemos perceber essas relações no seguinte trecho: ‘O que vos se intessara mais, por sem duvida, é saberdes que o guerreiro de cá não buscam marvoticas damas para o elance epitalâmico; mas antes as preferem dóceis e facilmente trocaveis por pequeninas e voláteis folhas de papel a que o vulgo chamara dinheiro’.O herói Macunaíma neste capitulo intitulasse como o poderoso tendo em vista o seu dito domínio da linguagem na época em soberanias das pobres icamiabas que não conheciam tal vocabulário, esse relance pode ser compreendido com o seguinte trecho: ‘Ponde tento na acentuação desde vocábulo, senhoras Amazonas, pois muito nos pensara não preferisses conosco, essa pronuncia, condizente com as lição dos clássicos, a pronuncia Cleópatra, dicção mais moderna’. 
Assim podemos concluir que neste capitulo ocorre às principais critica de Mario de Andrade onde ele faz uma sátira da carta de nosso herói de modo que mesmo um analfabeto como Macunaíma tenta escrever na forma culta seguindo suas regras. Depois ele retrata que nosso povo é caracterizado como uma sociedade que escreve de uma forma, no caso a forma culta e fala de outra maneira que seria a coloquial tendo em vista todo um processo histórico brasileiro o qual também é criticado quando a literatura quinhentista é retratada ao contrario sendo desta vez um índio descrevendo a urbanização da cidade. 
         
Por: Kaique Mota 

quarta-feira, 30 de março de 2011

Macunaíma - capítulo VIII (Vei, o Sol)

                                            


   Macunaíma ia seguindo e topou com a árvore Volomã bem alta, e cheia de fruta. O herói estava com muita fome. Neste parágrafo percebemos o uso de recursos futuristas, quando o autor enumera as frutas existentes e não utiliza vírgulas. Macunaíma pediu fruta para a árvore, que negou. Então o herói pronunciou algumas palavras mágicas e todas foram para o chão. Irada, Volomã atirou-o pelos pés em uma ilha deserta. Demorou tanto a cair que dormiu durante o percurso, caindo em baixo de uma palmeira, que tinha um urubu que acabou fazendo necessidades em sua cabeça. Mesmo todo sujo, nosso herói representou bem o brasileiro quando examinou tudo ao seu redor, a fim de encontrar dinheiro enterrado e se dar bem, porém nada encontrou.
   A estrela-da-manha passou, e mais tarde a lua, o herói pediu para ser levado aos céus e à ilha de Marajó, mas como fedia muito o máximo que conseguiu foi arrancar delas: -Vá tomar banho!
   Vei, a sol, deu carona para Macunaíma em sua jangada juntamente com suas três filhas e fez as três mimarem o herói. Na verdade, pretendia torná-lo seu genro. A vida de Macunaíma se tornou fácil. Era cafuné, carinhos e músicas. O herói só ria, em plena felicidade.
   Quando finalmente Vei falou que Macunaíma deveria casar com uma de suas filhas, deixou claro que o herói deveria ser fiel. Macunaíma agradeceu e prometeu que sim. Então Vei saiu com as três filhas pra fazer o dia no cerradão. Nem bem elas saíram, Macunaíma ficou cheio de vontade e encontrou uma portuguesa com quem brincou demoradamente. Quando Vei e as filhas chegaram, encontraram o herói dormindo com ela na jangada, se zangou e cancelou o casamento. Resumindo, podemos dizer que Mário de Andrade faz referência às filhas da terra, estabelecendo esta relação em que Macunaíma as despreza e se engraça com uma estrangeira.  Há ainda, referência ao ditado popular que diz: “MUITA SAÚVA, POUCA SAÚDE”.  O autor nos mostra que dentro de uma sociedade agrária, qualquer praga que prejudique a produção passa a prejudicar o povo. A frase em si já é muito clara, através da crítica, se define que os males do Brasil são a falta de acesso do povo à saúde de qualidade e os inimigos da nação, representados pelas saúvas e podendo até estar relacionados aos estrangeiros que ameaçam o futuro do povo brasileiro.
   Em uma noite, uma típica assombração do folclore brasileiro chegou ao local onde dormiam Macunaíma e a portuguesa, com a intenção de engolir o herói, que se livra e em seu lugar a assombração leva a estrangeira. No outro dia Macunaíma não achou mais graça na capital da República. Voltou para São Paulo.


Postado por: Laysa Caroline.

Macunaíma - capítulo VII (Macumba)

Cena de Macumba - Antônio Gomide

   Após a tentativa frustrada de reaver seu muiraquitã, Macunaíma concluiu que o melhor a ser feito era matar Piaimã. Resolveu então ir ao Rio de Janeiro se socorrer de Exu diabo (capiroto malévolo, diabo coxo, bom porém para fazer malvadezas) em cuja honra se realizava uma macumba, visto quer não tinha força o suficiente para enfrentar o gigante.
   O capitulo inteiro retrata uma sessão de macumba, desde seu principio, onde a rezadeira canta e é saudada por todos os que participariam daquela “reunião”, até a ida do santo encarnado. Durante as realizações de tal doutrina, são citados os nomes de alguns de seus santos como, por exemplo, Exu, Oxum, Ogum, Nossa Senhora da Conceição, Olorung e Iemanjá. Além disso, no decorrer de todo o capítulo são expressas variadas classes de pessoas que participam de tal movimento, mostrando dessa forma que tal realização não possui restrições quanto a características pessoais.
   O que pôde ser notado quanto a organização da macumba foi que inicialmente a mãe de santo, no caso a dona do lugar onde acontece a sessão, faz suas rezas e canta para que o santo encarne em algum dos participantes da “celebração”, depois são feitas as oferendas ao santo do mês, por exemplo, como foi citado por duas vezes datas de santos, junho para Exu e dezembro para Nossa Senhora da Conceição, então para celebrar o encarno do santo as pessoas dançam, são bentas pelo santo e então fazem seus pedidos e promessas. Vale lembrar que durante a macumba houve a escolha do filho de Exu e Macunaíma foi o escolhido.
   Durante o momento de pedidos, Macunaíma solicita então que Exu fizesse Venceslau sofrer e como pai do herói, o santo diz fazer tudo o que o mesmo pedisse. Exu fez encruzilhada mandando o eu do gigante vir dentro da polaca, o corpo que ele estava encarnado, e disse para que o herói o espancasse. O espancamento foi tanto que o eu do gigante caiu desmaiado no chão, mas ainda não era o suficiente, Macunaíma deu inúmeras ordens a Venceslau e o fez sangrar muito até virem os médicos e tia Ciaca, que com suas rezas curou o corpo da polaca.
   Enfim, o envolvimento religioso expresso nesse capítulo indica e exalta ainda mais a cultura brasileira, visto que a religião não é a católica ou a protestante, criada no exterior, mas a macumba, que mesmo possuindo características da religião dos negros que vieram anteriormente como escravos, possui santos e outras características próprias, o que pode ser fundamentado no movimento antropofágico, que usufruía aquilo que era aproveitável e modificava o que era necessário,visando sempre a valorização do nacional. 

Por: Letícia Mota

Macunaíma - capítulo VI (A francesa e o gigante)


   Macunaima estava disposto a construir um “papiri’’ para morarem , porém Manaape não ligava para outra coisa a não ser tomar café e Jigue só queria saber de dormir. O herói fica com raiva e acaba montando uma pegadinha para os irmãos. Estes , com raiva e tentando revidar as ações do “mano”, acabam se vingando ao bater uma bola propositalmente em Macunaima.
   No outro dia, já recuperado do acidente com seu nariz, Macunaima resolveu enganar Venceslau Pietro Pietra, o gigante Piamã, se vestindo de uma francesa que queria tratar de assunto sobre máquinas. Chegando ao palácio do gigante, pergunta a Piamã se este possuía uma muiraquitã com forma de jacaré. O Venceslau não só confirma que tem esse objeto como também mostra a sua coleção de pedras ao nosso herói fantasiado de mulher. A “francesa”pede a muiraquitã mas o regatão não empresta a pedra nem topa vendê-la. Deixou claro que poderia dá-la se a francesa resolvesse “brincar” com ele. Desta forma, muito inquieto, Macunaíma foge e o gigante acaba percebendo a traquinagem do herói.
   Assim, a piamã coloca atrás de Macunaíma o jaguará que se  chamava Xaréu e partem em rumo ao paradeiro do herói que percorre, em louca correria, grande parte do território  brasileiro. Em um determinado momento , piamã encontra seu alvo mas Macunaíma e com um golpe de esperteza acaba fugindo.
Macunaima ficou contrariado ao perceber que Venceslau Pietro pietra possuía uma coleção e ele não. Então decide colecionar palavras-feias de vários idiomas do mundo.
   Neste capitulo , é perceptível a influência da cultura européia sobre Macunaíma . Além disso , como presente em toda a obra , o surrealismo toma conta a todo instante , ao fazer o uso do folclore brasileiro  para esclarecer alguns fatos em vários momentos da leitura.

                                                                                                             Postado por: Áurea Letícia

Macunaíma – capítulo V (Piaimã)

   Ao chegar à foz do rio Negro, Macunaíma tratou de deixar sua consciência na ilha de Marapatá (ou como o poeta já dizia, a própria “porta de Manaus”) na ponta de uma planta comum e não rara no nordeste brasileiro, de nome “mandacaru”, sendo que a árvore tinha uns dez metros, o que para Macunaíma seria ótimo como medida de precaução contra as saúvas. Voltou ao lugar onde seus irmãos o esperavam e então prosseguiram viagem.Após vários acasos ao passarem por terras nordestinas, o destino dos irmãos era São Paulo.
   Apesar das muitas conquistas, o herói acabou não juntando um vintém sequer, apenas tinha os tesouros herdados de icamiaba (nome utilizado como sinônimo para mulheres amazonas brasileiras), porém esses mesmos tesouros estavam escondidos nas grunhas do monte Roraima. A moeda tradicional era chamada de “bagos de cacau”, tendo Macunaíma levado consigo na viagem “nada menos que quarenta vezes quarenta milhões” dessas iguarias.
   Prosseguindo viagem, Macunaíma ia a pé e na frente de seus irmãos, aborrecido e procurando pela tal cidade de São Paulo. Na canoa inteiriça, feita de casca de árvore, vinham os irmãos agoniados com a grande quantidade de mosquitos que ali voavam, dando-lhes remadas que por vezes alcançavam a pele do rio, assustando os bichos que lá estavam.
   Ao lembrar-se de tomar banho, Macunaíma se viu em uma situação um tanto quanto complicada, pois no rio haviam muitas piranhas. O herói, no entanto, observou uma cova cheia d’água que poderia servir para lhe banhar. A água porém era “encantada” e o deixou com a pele branca, o que despertou o interesse dos irmãos, os levando a se banhar junto a ele. Como a água havia tirado toda a cor de Macunaíma e a sujeira se acumulado na poça, apenas um pouco restou para seu irmão Jiguê (que ficou com a pele cor de bronze) e um resto de nada para seu irmão Maanape, que só pôde lavar as palmas dos pés e mãos, continuando com sua pele escura. O herói junta seus irmãos e desce o Araguaia.
   Já em São Paulo, Macunaíma fica sabendo que Venceslau Pietro Pietra era o gigante Piaimã, o comedor de gente, companheiro de uma caapora (entre os índios, homem ou mulher do mato) de nome Ceiuci, que também tinha o hábito de se alimentar de carne humana e era muito gulosa.
   É interessante perceber algumas passagens tipicamente “saborosas” desse romance, como a chegada dos irmãos a São Paulo e o fato de Mário de Andrade tentar inverter os relatos quinhentistas da Literatura Informativa, como o índio que se encontra com uma suposta “civilização” e procura compreendê-la, entendendo a essência da sociedade, buscando nela traços de sua própria cultura. É de se notar também que é uma “rapsódia”, criticando o Romantismo e utilizando muito do folclore brasileiro, até então pouco conhecido e que a obra em si valoriza nossas raízes brasileiras e a própria linguagem dos brasileiros, onde Mário de Andrade tenta escrever um romance que agrega a prática de acomodar um grande número de culturas distintas, numa única sociedade, sem preconceito ou discriminação.

Por: Carlos Rebouças

sábado, 26 de março de 2011

Macunaíma – capitulo IV (Boiúna Luna)


   Neste capitulo, Macunaíma sente muita saudade de sua companheira Ci a qual lhe deu o tão valioso muiraquitã e que o deixou muito respeitado por todos na floresta. O seu sofrimento era tão grande que subia no alto do açaizeiro, contemplava a estrela de Ci e chorava de sofrimento nos ombro de seu irmão Maanape.
   Em meio à floresta Macunaíma e seus irmãos encontram uma moça que estava chorando perto da cascata.       Ela conta sua historia, retratando que sua tribo é perturbada pelo monstro boiúna Capei e que ela seria a escrava sexual do mostro onde a partir disso teria perdido o seu amor vivendo a sofrer naquela cascata. O jovem Macunaíma indignado falou que matava o monstro de modo que logo após boiúna veio a aparecer e então o herói estufou o peito e partiu para a briga decepando a cabeça do monstro com muita sorte de não morrer.Mesmo assim a cabeça do monstro ainda vivia e corria atrás do herói e seus irmãos onde o único jeito era correr. Depois de despistar a cabeça do monstro Macunaíma percebe que perdeu seu muiraquitã e se desespera, pois seria a única lembrança de sua vida com Ci. Eles voltaram à floresta e por onde passavam perguntavam sobre a pedra de modo que Macunaíma a encontrasse. No caminho um passarinho descobre o paradeiro do muiraquitã e conta a Macunaíma que a pedra teria sido engolida por uma tartaruga e que teria sido apanhada por um mariscador onde teria vendido para um regatão peruano chamado Venceslau Pietra que morava em São Paulo. Assim o herói parti em direção a São Paulo na busca de seu valioso talismã.
   A historia desse capitulo retrata Macunaíma como um herói desajeitado e sortudo que acaba perdendo seu muiraquitã nas suas aventuras de modo que essa pedra pode chegar a representar a verdadeira identidade brasileira. Assim sua historia continua com muitos mistérios e aventuras em relação a qual realmente é a verdadeira cultura do nosso povo.              

Postado por: Kaique Mota

quinta-feira, 24 de março de 2011

Macunaíma - capítulo III (Ci, Mãe do mato)

http://www.iparaiba.com.br/ipbredacao/upload_imagens/macunaima.jpg
Cena do filme Macunaíma
   Com sede e cansados, Macunaíma e seus companheiros seguiam pela mata até que Macunaíma encontra Ci, a mãe do mato. Tratava-se de uma linda cunhã, que fazia parte de uma tribo de mulheres que viviam sozinhas. O herói tentou conquistar a rainha das amazonas e se jogou em cima dela para “brincar”, mas acabou apanhando muito, tendo que recorrer aos irmãos. Somente depois de a índia ficar bem imóvel, Macunaíma conseguiu o que queria. Vieram então muitos animais aclamar o mais novo Imperador do Mato-Virgem.
   Representando a legítima amazona, Ci é mostrada no livro como a guerreira que comandava a casa enquanto Macunaíma vivia sossegado. Passava o dia pela mata, chegava sangrando das brigas. Irradiava beleza e aroma. Era insaciável na arte de brincar, enquanto o herói suspirava de preguiça.
   Algum tempo passou e a mãe do mato teve um filho. Retratando a atração pelas grandes cidades, Mário de Andrade escreve que desde o nascimento, Macunaíma aspira ao dia em que o menino iria a São Paulo ganhar dinheiro. Presentes para o nascido foram trazidos de importantes lugares do Brasil.
   Depois de ter o peito mordido pela Cobra Preta, Ci perde seu filho, que ao mamar, é envenenado. No enterro, são retratadas algumas tradições indígenas como danças e cantos.
   Depois da morte de seu filho, a companheira de Macunaíma tira de seu colar um muiraquitã famoso e lhe dá. Confirmando na obra a mitologia indígena que prega que a morte não é o desaparecimento total, a índia guerreira vai ao céu e vira estrela, a Beta Centauro.
   Ao final do capítulo, o autor nos mostra uma versão da lenda do guaraná, dizendo que se trata de uma planta nascida no túmulo do filho de Macunaíma.
   Enfim, podemos dizer que a obra de Mário de Andrade, escrita sob a ótica cômica, utiliza os mitos indígenas, as lendas, provérbios do povo brasileiro e registra alguns aspectos do folclore do país até então pouco conhecidos, procurando transmitir ao público uma maior noção de nossas origens.

Por: Laysa Caroline.

terça-feira, 22 de março de 2011

Macunaíma - capítulo II (Maioridade)

Na cena do filme, Macunaíma e o Curupira

   Nesse capítulo, inicialmente são retratados os cuidados que as mulheres têm perante a beleza e isso é bem explícito na figura de Iriqui, a nova “cunhã” de Jiguê, em especial. O fator natureza também é bastante influente no decorrer de toda a obra, no segundo capítulo, as pragas e falta de caça que afetaram a tribo de Macunaíma deram-se como resposta a um ato não aceito por Maraguigana, um sapo cunauru, que se enfezou com a morte de um boto causada por Maanape em virtude do benefício da tribo, que se alimentaria do mesmo.

   Em um segundo momento há descrição de algumas (outras) peripécias de Macunaíma. Ele engana os companheiros de tribo, chama a mãe para ir ao outro lado do rio, onde havia fartura em caça e banana, mas quando ela resolve levar tais alimentos aos outros dois filhos, Macunaíma ainda injuriado com a última vez que conseguiu alimento para a tribo, leva todo o alimento de volta à mata. Isso deixa a “velha” bastante irritada e ela resolve então deixá-lo na mata. Lá Macunaíma encontra o curupira, esse que atualmente é visto como parte do folclore nacional e na obra demonstra a valorização do país. O herói pede ajuda para encontrar o caminho de casa mas o caminho dado pelo dito guardião da mata era falso e por preguiça Macunaíma escapou do curupira, visto que não percorreu o tal caminho. Depois disso o herói encontra a Cotia que joga sobre ele caldo envenenado de Aipim, após ouvi-lo contar como enganou o curupira, e o tal caldo o fez crescer “taludo”.

   Por fim, Macunaíma encontra o caminho de volta pra casa e contou a mãe um sonho que esta entendeu como morte na família. Durante uma de suas caças, ao matar uma "viada", ele percebe que na verdade matou a mãe dos tapanhumas. Macunaíma, Maanape, Jiguê e Iriqui jejuam em virtude da morte e depois partem pelo mundo. A valorização de tudo aquilo que vem como crença da tribo, daquilo que é natural é perceptível nesse capítulo e pode ser associada inicialmente com algumas características românticas que posteriormente serão exclusas e darão espaço para características modernas.


Por: Letícia Mota

segunda-feira, 21 de março de 2011

Macunaíma - capítulo I (Macunaíma)



Grande Otelo, intérprete de Macunaíma nos cinemas.

   No fundo do mato-virgem nasceu Macunaíma: preto, retinto e filho do medo da noite. Era uma criança feia, que adorava traquinagens e  só falava: "Ai, que preguiça!"
   Quando é dado a ele água em um chocalho, Macunaíma passa a falar com todos. Em um passeio no mato com Sofará, mulher de seu irmão Jiguê, ele se transforma em um lindo príncipe. Assim, busca prazeres amorosos com esta índia, descrito na obra muitas vezes como o ato de brincar.
   Em certo momento, Macunaíma prepara uma armadilha e captura uma anta, porém Jiguê não deixa um mísero pedaço de carne para seu irmão, somente as tripas. Macunaíma jurou vingança.
   Neste capítulo, Macunaíma oscila em seus corpos, vivendo em forma de menino e outras vezes na forma de um homem. Em um dos passeios de Macunaíma e Sofará, Jiguê muito desconfiado os segue e enxerga toda a transformação, surrando Macunaíma por ter estado em uma relação tão íntima com sua mulher.
   O Texto da obra em seu primeiro capítulo já apresenta características do momento literário: A referência ao folclore brasileiro e à linguagem oral é manifestação típica da primeira fase modernista, quando os escritores estavam preocupados em descobrir a identidade do país e do brasileiro.

Postado por: Áurea Letícia

terça-feira, 15 de março de 2011

República Brasileira



   No dia 15 de novembro de 1889 um novo tipo de regime é estabelecido, proclamado por Marechal Deodoro da Fonseca, denominado Brasil República. 

   A reforma eleitoral aprovada pelos republicanos foi marcada pela exclusão da grande maioria do povo brasileiro. Além desta exclusão, os republicanos criaram um sistema eleitoral que estimulava a fraude diante do fato que o voto não era secreto e o próprio governo se encarregava da contagem. Rapidamente o poder resvalou para os coronéis do interior que manipulavam os resultados eleitorais.

   O movimento tenentista foi a primeira contestação aberta à República Oligárquica. Jovens oficiais do Exército terminaram por liderar várias rebeliões a partir de 1922, formando um clima propício para o desenlace do regime em 1930. Nesta época, a base da economia agrária do país, baseado em produção de açúcar no Nordeste e café em São Paulo, entra em crise fazendo com que tudo desabasse.

   Com um movimento golpista, que ficou conhecido como a “Revolução de 30”, Getulio Vargas assume o poder. É o fim da República Velha e início da Era Vargas.

   Vargas passou 15 anos seguidos no comando e suas características mais profundas eram o populismo e seu nacionalismo. Sua forma de governo passa a ser centralizadora e controladora. Apesar de ser um homem  ditador, criou mudanças favoráveis a situação do trabalhador brasileiro. Saiu do poder em 1945 por conta de um golpe. Em 1950 volta ao poder por eleições democráticas. Suicidou-se em 1954 .

   Juscelino Kubitschek assume a presidência em janeiro de 1955 com a promessa de realizar “cinqüenta anos em cinco”. A reação à política de JK veio com a eleição do populista Jânio Quadros, que renunciou ao mandato no ano seguinte.

   Em 1984, o movimento “Diretas Já” mobilizou milhões de brasileiros que pediam eleições diretas para presidente. Porém não foi aprovado e indicam Tancredo ao poder.Este não chegou a tomar posse, pois faleceu em seguida. O vice, José Sarney assume e, no seu governo, é promulgada a Constituição de 1988. O documento instituiu o Estado democrático e a república presidencialista.

   Em 1989, Fernando Collor de Mello vence as primeiras eleições diretas para presidente realizadas desde 1960. Porém, este presidente não corresponde as expectativas e devido aos seus atos é afastado devido ao requerimento de impeachment, renunciando antes da concretização do pedido.

   Após a renúncia, o vice-presidente Itamar Franco assume o cargo. Em sua administração, é implantado o Plano Real. O projeto foi executado pela equipe do então ministro da Fazenda, Fernando Henrique Cardoso, que se elegeu presidente em 1994 e foi reeleito em 1998.

   Em 2002, Luiz Inácio Lula da Silva é eleito presidente da República e reeleito em 2006. Em 2010 a primeira mulher é eleita como presidente, Dilma Roussef e está no atual comando do país.

Postado por : Áurea Letícia

Texto de base: http://www.suapesquisa.com/republica/

segunda-feira, 14 de março de 2011

Primeira Guerra Mundial



   A Primeira Guerra Mundial foi um conflito resultante da desigualdade entre nações européias, pois naquela época, o capitalismo em ascensão abriu espaço para uma disputa por novas áreas, por novos mercados e pela hegemonia (a supremacia de um povo sobre outros) do continente europeu, o que acabou por causar uma grande guerra.

  Dentre as prováveis causas para o desencadeamento da guerra, a que mais se destaca entre os historiadores foi o assassinato do arquiduque Francisco Ferdinando, herdeiro do trono Austro-Húngaro, e de sua esposa Sofia, intitulada Duquesa de Hohenberg. Foram assassinados pelo sérvio Gavrilo Princip, que pertencia a um grupo nacionalista-terrorista armado que lutava pela unificação dos territórios que continham sérvios. Esse assassinato deu origem a importantes eventos que mais tarde vieram a ser discutidos em relação à real causa do início da guerra. É importante saber que historiadores e políticos há muito tempo vem discutindo essa questão sem chegar a um consenso, por isso, a história não se resume apenas a esse fato.

  Basicamente, a “Primeira Grande Guerra” se iniciou pelo imperialismo de várias nações européias, mantendo todas elas a idéia de se ter uma política de expansão territorial, econômica e cultural de determinados países.

Por: Carlos Rebouças

Texto de base: http://www.culturabrasil.pro.br/primeiraguerramundial.htm

Modernismo no Brasil

                                              
 Tarsila do Amaral

   O movimento modernista no Brasil se apresenta sob duas fases. A primeira data de 1922 a 1930 e a segunda de 1930 a 1945.

    A semana da arte moderna aconteceu em 1922 e é vista como o marco inicial do modernismo brasileiro. O evento contava com expressões através de dança, música, leitura de poemas, exposições e concertos para divulgar novas posturas estéticas. Tinha como líderes Tarsila do Amaral, Anita Malfatti, Mário de Andrade, Oswald de Andrade e Menotti Del Picchi, que juntos formavam o grupo dos cinco.

    Nessa primeira fase, podemos destacar a divulgação de obras e idéias modernistas. Os artistas querem um novo olhar sobre a arte. A busca pela identidade nacional era objetivo do movimento, que inspirado pelas propostas das vanguardas européias, enfrentava a resistência do público que cultivava modelos como sinônimos de beleza.

     Os principais escritores defendiam que a reconstrução da cultura brasileira com uma visão nacionalista era necessária. Julgavam ser preciso uma mudança completa, com eliminação definitiva da influência que os valores estrangeiros tinham sobre a realidade brasileira.

   Os primeiros modernistas brasileiros investiram no lançamento de revistas e manifestos. As revistas permitiam a apresentação das produções literárias e os manifestos funcionavam como espaço de definição e divulgação dos próprios princípios modernistas. Damos destaque à revista Klaxon e para os movimentos: Pau- Brasil, Verde-Amarelismo, Antropófago.

    O primeiro deles, Manifesto Pau-brasil, foi lançado por Oswald de Andrade. Procurava conciliar a cultura nativa e a intelectual. Propunha “ver com olhos livres”, resgatando manifestações culturais.

   A Antropofagia, de Oswald de Andrade, propõe a ‘devoração’ simbólica da cultura do colonizador europeu, digerindo o que interessasse e eliminando o restante.


   Em oposição a essas tendências, o movimento Verde-Amarelismo defendia um nacionalismo ufanista e primitivista, com um estado forte e centralizador.

 Dentre os muitos escritores que fizeram parte da primeira geração do Modernismo destacamos Oswald de Andrade, com obras como: Os condenados (1922), Pau-Brasil (1925), entre tantas outras; Mário de Andrade, que tem como uma de suas obras de maior sucesso: Macunaíma (1928); Manuel Bandeira, com: Libertinagem (1930), Estrela da manhã (1936), entre outras; Alcântara Machado, com: Brás, Bexiga e Barra funda (1927), Laranja da China (1928).

Postado por: Laysa Caroline.

Texto de base: http://www.infoescola.com/literatura/modernismo/
                                                    

quinta-feira, 10 de março de 2011

Comunismo Soviético




Os dois alemães, Karl Marx e Friedrich Engels escreveram o Manifesto Comunista em 1848. Embora não tivesse sido bem recebido na Alemanha, um jovem chamado Vladimir Ilyich Lenin assumiu a tradução para o russo em 1882. Com base em seu estudo sobre o manifesto, Lenin formou o Partido Marxista Bolchevista em 1903. Seu comprometimento com a teoria marxista e seu ardor ideológico permitiu que ele liderasse a revolução da Rússia em 17 de novembro de 1917.

Antes da morte de Lenin  um grande revolucionário tomou o seu lugar, ele foi   Joseph Stalin. Stalin liderou o ataque à Alemanha que resultou no final da guerra. A escolha agora era o que fazer com a terra conquistada. Com o novo governo comunista veio também o Muro de Berlim, separando as metades leste e oeste da Alemanha. O Muro tornou-se um símbolo de medo e de cativeiro das pessoas, tendo assim permanecido até sua destruição em 1989. Outros países liberados pelos exércitos soviéticos (como a Checoslováquia) também foram influenciados e controlados pelos comunistas. A União Soviética e os EUA lutaram pelo controle de vários países, com a União Soviética desejando ter "governos marionetes" instalados, e os EUA querendo que o capitalismo e a democracia prevalecessem.Esta disputa sobre terra e ideologia alimentou a "Guerra Fria" entre a União Soviética e os Estados Unidos, durante quase 50 anos.                 

A "Guerra Fria" ficou assim conhecida porque raramente havia qualquer ataque de violência, mas as hostilidades puderam ser sentidas em muitas áreas da vida diária. Em 25 de dezembro de 1991, a União Soviética foi oficialmente desmantelada e a Federação Russa foi criada. O regime comunista ainda existe somente na China e em Cuba.

A história do comunismo é marcada principalmente por muitos conflitos e manifestações os quais geraram uma grande disputa para a obtenção de poder e riquezas mundiais. A guerra fria foi o principal fato histórico que proporcionou a evolução tecnológica no mundo de hoje sendo que investimentos científicos por partes dos EUA e RUSSIA, as duas potencias atuais, criaram um novo estilo de vida, mais pratico e moderno para quase todos.   

Assim podemos deduzir que as disputas sistemáticas do poder criaram algo inovador onde a rivalidade entre capitalismo e comunismo sempre existira de modo que tudo isso faz parte do que somos hoje, uma sociedade capitalista.

Escrito por: Kaique Mota  

Texto de base: http://archive.operainfo.org/broadcast/operaBackground.cgi?id=54&language=4&bid=322

Primitivismo


Namorada na garupa, obra primitivista de Waldomiro de Deus.

   O primitivismo conceituado como a época anterior ao advento da agricultura serve de análise antropológica de tribos nômades que viviam de caça e coleta, do grupo para o grupo, de forma igualitária política, social e economicamente, não havendo dessa forma hereditariedade entre classes.

   Quando relacionado à arte, o primitivismo surge para definir certas tendências ou características dentro da arte de vanguarda ou das literaturas modernistas de várias nacionalidades. O estilo primitivista é considerado popular pelo fato de ser um tipo de arte não acadêmica, feita por artistas autodidatas, com pouco ou nenhum conhecimento técnico ou teórico.

   Além disso, a tendência primitivista busca seus modelos na ingenuidade de forma dos povos primitivos, ou se inspira no desenho infantil e outras manifestações da sensibilidade da criança. Com o decorrer do tempo esse estilo adquiriu valor entre os artistas renomados, passando a ser cada vez mais aceito pela crítica.

Por: Letícia Mota

Texto de base: http://www.spiner.com.br/modules.php?name=News&file=article&sid=1290